Como mudar meu jeito de ser

Foto de garoto de costas olhando para o sol se por no horizonte.

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Introdução

Seu jeito de ser é um hábito adquirido: uma série de gostos, pensamentos e ações subconscientes, que lembram a você sobre quem “você” é.

Essa habilidade automática do cérebro (de lembrar quem você é usando padrões mentais estabelecidos desde a sua infância) é ótima se você está satisfeito com a sua personalidade.

O problema é quando você não quer continuar sendo quem sempre foi:

  • Se quer mudar seu jeito de ser;
  • Se quer superar crenças limitantes;
  • Se quer superar hábitos nocivos;
  • Se quer começar uma vida nova.

Se estiver cansado de ser “você” e quiser inventar uma nova personalidade — com novos hábitos, pensamentos, paixões e gostos — esse tutorial completíssimo pode ajudar.

Como mudar minha vida?

O único jeito de mudar sua vida é mudando sua identidade.

Se tentar mudar sua vida mudando apenas os resultados do seu comportamento — sem mudar a sua personalidade — você sempre estará:

  • Tendo que se lembrar de ser uma pessoa diferente;
  • E usando a força de vontade para batalhar contra as tentações de agir como o seu antigo “eu”.

O problema de usar a força de vontade para mudar os comportamentos que resultam da sua personalidade é que a força de vontade é um recurso limitado.

Assim como a energia do corpo, que permite correr por alguns metros até ficar exausto e mal conseguir andar, a energia do cérebro é consumida a cada uso da força de vontade.

Para piorar, o seu velho “eu” é um circuito mais antigo no cérebro do que o seu novo “eu”.

Você consome menos energia para continuar sendo quem sempre foi porque, não só o seu cérebro se acostumou com os padrões que ele repete de forma automática, mas também porque seu corpo já aceitou seu antigo “eu” como o normal.

Por isso, nos dias em que você estiver cansado, você não terá energia para batalhar contra o seu antigo “eu” — deixando claro que depender da força de vontade para criar mudanças significativas é se colocar no risco de falhar constantemente.

Para mudar sua identidade, você precisa aprender como mudar seu jeito de ser:

  • Desafiando seu cérebro a pensar diferente;
  • Por um período de tempo que ensine seu corpo que o novo “eu” é o seu novo normal.

Antes de apresentar para você alguns jeitos de acelerar essa mudança, preciso mostrar como o ego funciona.

Tem como mudar meu jeito de ser?

Seu jeito de ser (sua personalidade e identidade) reúne todos os modos de agir e de pensar (sobre si e sobre o mundo) que você acumulou desde a infância.

Seu ego (sua personalidade) tem um só objetivo: te manter vivo!

Quem você é hoje, é uma resposta da adaptação que o seu cérebro precisou fazer para te defender do que ele considerou um risco — além de fazer de tudo para se aproximar do que ele associou como prazer.

O problema é que os eventos traumáticos que o cérebro enxerga como riscos durante a infância são assustadores para o cérebro de uma criança, mas não servem para defender uma pessoa adulta.

O hábito do cérebro considerar um aspecto do passado como um risco no presente é uma adaptação ineficiente:

  • Você corre o risco de enxergar como prazer algo que faz mal;
  • E interpretar como ameaças as pessoas e as situações neutras ou positivas.

Significa que a consciência que você chama de “eu” não passa de um conjunto de hábitos: coisas que você sente, pensa e faz, porque se habituou a sentir, pensar e fazer desde a infância.

Para mudar seu jeito de ser

  1. É preciso observar seu jeito de sentir o que acontece com você.
  2. Depois é preciso mudar o seu jeito de pensar sobre as coisas que sente.
  3. Ao mudar o seu jeito de pensar, você terá de mudar as suas ações: como o seu corpo responde aos seus pensamentos.

Como mudar minha personalidade?

A infância é o período de maior neuroplasticidade do cérebro.

Neuroplasticidade é a capacidade do cérebro se reestruturar fisicamente, mudando as conexões elétricas e hormonais dependendo dos estímulos mais frequentes que recebe.

É por isso que as coisas que acontecem quando somos crianças têm influência enorme sobre como responderemos aos estímulos quando adultos: somos um conjunto de hábitos praticados por décadas!

Imagine seu cérebro como o Deserto do Saara.

Quando algo novo acontece, é como se você pisasse pela primeira vez nas areias macias: dá para ver a marca do seu pé, mas em poucos minutos o vento vai nivelar a areia de novo, fazendo sua pegada desaparecer.

Nesta analogia, o vento tentando nivelar a areia depois da pisada é a habilidade do seu organismo de voltar ao estado que é “normal” para ele após vivenciar novas experiências: a homeostase.

Se você continuar fazendo coisas novas, elas deixarão de ser novas e formarão um ou mais hábitos. Em vez de apenas uma marca na areia, você deixará um rastro, pisando sempre nos mesmos lugares.

Mesmo que o vento tente nivelar a areia que você afundou com seus passos, se você pisar nos mesmos lugares com frequência — criando um rastro — você sempre deixará as mesmas marcas.

Só que diferente do deserto, uma vez que o cérebro entende que algo é rotineiro, ele para de tentar nivelar a areia porque aprende que esse é o novo “normal”.

Como o seu cérebro quer te manter vivo (gastando a menor quantidade de energia possível), ele dá prioridade a tudo que é normal, previsível e rotineiro.

Se não prestar atenção constante, seu cérebro voltará aos velhos hábitos porque eles já estão calculados no orçamento de energia do organismo.

É por isso que você se sente confortável numa situação familiar (mesmo quando incômoda), mas desconfortável em ambientes novos (mesmo quando as vantagens superam o desconforto).

O desconforto é uma sensação causada pela descarga de hormônios com o objetivo de sinalizar que alguma situação não faz parte do que é “normal” para o organismo.

Já o conforto é o cérebro liberando hormônios para sinalizar a preferência pela homeostase: quando confortável (por mais que incomodado) o organismo gasta menos energia.

Se quiser aprender como mudar sua personalidade, você terá de ir contra essas sinalizações do cérebro:

  1. Aumentando sua tolerância ao desconforto;
  2. Se expondo, consciente e radicalmente, às novas situações.

Como fazer tudo diferente

Se você faz as coisas do mesmo jeito todos os dias, faça tudo diferente!

Comece com hábitos pequenos:

  • Faça um novo caminho ao voltar para casa;
  • Não use o celular por 15 minutos ao acordar;
  • Escove os dentes com a mão que não usa normalmente.

Por menores que sejam, essas atitudes são extremamente desconfortáveis: desistir parecerá a coisa certa a fazer.

Mas não desista!

A vontade de desistir é sinal de que seu cérebro está criando novos rastros na areia — e toda caminhada começa com o primeiro passo.

O objetivo aqui não é criar novos hábitos: é aumentar sua tolerância ao desconforto.

Se você repetir novas ações por três ou quatro semanas, seu cérebro associará esses novos comportamentos com o seu novo normal, transformando-os em hábitos.

Eles não serão hábitos tão fortes quanto seus comportamentos mais antigos, mas receberão a atenção que o cérebro precisa para automatizá-los no futuro.

Lembre-se que para mudar seu jeito de ser (e mudar sua vida por conta disso) não adianta só mudar os resultados das suas ações — as ações são os sintomas, não as causas.

É preciso mudar sua identidade (o que pensa sobre si) e sua personalidade (o hábito de ser você).

Como mudar meu jeito de ser?

Agora você sabe que seu ego nasceu como uma adaptação ao que o cérebro percebeu como “riscos” durante seu crescimento.

Você é um eco do passado reagindo aos estímulos no presente — mesmo que os estímulos do passado e presente sejam totalmente diferentes.

Por exemplo:

  • Se no presente você tem a tendência de se odiar ao cometer erros;
  • É possível que seu corpo esteja reagindo da mesma forma que reagiu em uma situação do passado;
  • Na qual você sentiu vergonha ou raiva ao ser criticado por uma figura importante.

Da mesma forma:

  • Se você come um pote de sorvete descontroladamente quando se sente ansioso;
  • Significa que seu cérebro aprendeu, em algum momento do passado;
  • Que uma barriga estufada alivia os sintomas físicos do mal-estar emocional.

Você não pode mudar os seus sentimentos.

Sentimentos simplesmente surgem porque são primários e primitivos. Eles servem como tradutores entre os diferentes grupos de inteligência do organismo — como os órgãos e as bactérias — e a parte consciente que chamamos de “eu”.

A boa notícia é que você pode mudar o que pensará sobre os sentimentos primários.

Ao perceber que está triste, será tarde: você já estará triste! Mas perceber que está triste é diferente de piorar a tristeza ao permitir que a narrativa da mente justifique tudo que há de errado com você mesmo por se sentir triste.

Caso você aceite que os pensamentos sobre estar triste comecem um diálogo de humilhação na sua cabeça, pontuando como você é um fracasso na vida por se sentir tão vulnerável, você criará uma emoção extra em cima do sentimento primário.

A ironia é que o seu corpo fará de tudo para fugir de emoções desconfortáveis, mas como ele mesmo está preso em um ciclo que gera emoções negativas a partir dos sentimentos primários, sua carne e seu espírito sempre estarão lutando contra:

  • As coisas que a carne quer;
  • E as coisas que você precisa.

Spoiler: as coisas que a carne quer (o conforto imediato que o corpo exige quando diante do mal-estar) sempre vão ganhar se você contar com a força de vontade para travá-las.

O pote de sorvete (ou insira aqui o seu vício, incluindo o hábito de ser quem você é) são difíceis de remover da rotina por conta disso.

Falei mais sobre emoções primárias e secundárias no livro “Bem-vindo aos 30 anos” que você pode ler neste link. Em resumo, qualquer personalidade funciona num circuito fechado de:

  • Sentir sentimentos primários, espontâneos e incontroláveis;
  • Pensar ou ruminar conclusões sobre tais sentimentos;
  • E agir de acordo com estas conclusões.

Em vez de continuar agindo de forma automática, você pode se tornar consciente deste processo e hackeá-lo na causa (em como você pensa sobre o que sente) em vez de continuar tentando remediar os sintomas (as ações que toma por conta disso).

Como eu posso me descrever?

Para mudar seu padrão de pensamentos e ações em relação aos estímulos do presente, você precisa aprender a se observar. Um jeito de fazer isso é se perguntando:

  • Como trato as outras pessoas quando estou estressado?
  • Como falo comigo na minha cabeça: sou grosseiro ou paciente?
  • Uso adjetivos neutros, positivos ou negativos para me descrever?
  • Quando erro ou sou rejeitado, tenho a tendência de colocar todo meu valor em risco, em vez de só julgar a capacidade pertinente ao erro que cometi?
  • O desejo de mudar meu jeito de ser é porque percebo que posso ser alguém melhor ou porque quero ser aprovado por outras pessoas?

Se suas respostas causarem mais mal-estar do que bem-estar, pode significar que você está sobrevivendo em vez de crescendo.

Modo de sobrevivência

No modo de sobrevivência, você sente medos, faltas, insatisfações, inseguranças, estresses, raivas e escassez — sentimentos que visam proteger você do que o ego identifica como ameaça.

O medo torna você incapaz de confiar em si, nas pessoas ou no acaso. A falta isola você do mundo. A insatisfação te impede de ser grato pelas coisas boas. O estresse te mantém no limite de explodir. A raiva é o estresse vazando do corpo.

A escassez te torna cruel, egoísta, apático e carente.

Modo de vivência

Quando você vive em vez de apenas sobreviver, você pode até sentir todos os sentimentos negativos que apresentei no modo de sobrevivência, mas você não os sente o tempo todo.

O modo de vivência é quando você aceita a vida como ela é, tentando solucionar os problemas com criatividade conforme eles aparecerem, e celebrando as coisas boas quando elas acontecem.

Como eu posso me conhecer melhor?

A regra de ouro para se conhecer melhor é sempre se perguntar “por quê?”:

  • Por que me sinto assim?
  • Por que agi daquela forma?
  • Por que sinto o desejo de fazer tal coisa?

Por mais óbvias ou insanas que as respostas sejam, elas não são apenas justificativas: elas são pistas sobre o que causa as emoções primárias — e suas reações a elas.

Recomendo que você mantenha um diário no qual possa registrar as respostas a essas perguntas de tempos em tempos (com data, para comparar depois) e se conhecer melhor.

Você precisa de 3 coisas para ter um diário

  1. Um lugar único para escrever suas entradas:
    • Um app no celular;
    • Um arquivo de texto;
    • Uma pasta no computador;
    • Ou um caderno físico;
  2. Colocar a data no título do arquivo ou no topo da página:
    • Anotando os horários, caso você escreva mais de uma vez ao dia;
  3. E escrever qualquer coisa que você sinta ou pense:
    • Escreva no instante em que passarem pela sua cabeça, não confie na memória.

Como conseguir mudar meu jeito de ser?

Para conseguir mudar seu jeito de ser, além de absorver tudo que aprendeu até aqui, você precisará mudar:

  1. Os pensamentos subconscientes:
    • Os que definem sua personalidade, gostos e crenças;
  2. Os pensamentos conscientes:
    • Usados para interpretar os sentimentos primários e justificar as ações a partir deles;
  3. As decisões sobre agir de acordo com a nova personalidade:
    • Incluindo fazer coisas diferentes, se expor a desenvolver novos gostos, e desafiar os próprios pensamentos.

Explicarei cada passo a seguir.

1. Pensamentos subconscientes

A pessoa que você identifica como “eu” é um hábito composto por emoções, pensamentos e ações tão normais na rotina que você nem os percebe direito.

A partir do momento em que você se torna consciente de que não está no controle do surgimento dos sentimentos primários, você pode praticar a habilidade de pensar e reagir de formas diferentes a eles.

Um dos jeitos mais certeiros de fazer isso é ressignificando suas impressões sobre a vida através da análise com um profissional da psicologia.

Outro jeito é desenvolvendo atenção plena e introspecção para examinar quando o cérebro pensa ou age de forma automática — para então decidir fazer algo diferente do habitual.

Outro jeito é aprender a viver o luto ao perdoar:

  • Circunstâncias do passado;
  • Pessoas que passaram pela sua vida;
  • Que você não viveu a história que merecia;
  • A si por todos os erros que já cometeu.

Perdoar não é esquecer. Perdoar é decidir não ser afetado por coisas que já passaram e que não estão sob controle.

Isso libera espaço mental para notar os pensamentos subconscientes quando eles surgirem, aumentando seu conhecimento sobre “você” e ganhando a oportunidade de fazer a única coisa que você realmente pode:

  • Controlar as suas ações hoje!

Use o passado como referência e aprenda o que puder dele para não cometer os mesmos erros, mas não esqueça: ele já passou.

O passado não existe mais.

O que você pode fazer é juntar os seus cacos, mudar o seu jeito de ser levando um dia de cada vez, e agir com foco no presente para não cair nas mesmas armadilhas de sempre.

Ao praticar o perdão, você exercita o músculo que aumenta sua tolerância a um dos piores tipos de desconforto: aquele causado pela necessidade de mudar.

Ao aumentar sua tolerância ao desconforto da mudança, você passa a se conformar com as situações, se ajustando a elas temporariamente enquanto não tem o poder ou a oportunidade de mudá-las.

Depois de se conformar, você ganha a chance de enxergar as coisas por lentes diferentes das do modo de sobrevivência — conquistando espaço para sentir gratidão pelo que já está funcionando na rotina.

Afinal:

  • Você está vivo;
  • Você tem internet;
  • Você consegue ler;
  • Você pode mudar sua vida;
  • Você pode mudar seu jeito de ser.

Quando praticar sua habilidade de se conformar (de tolerar desconfortos), repita as dicas na seção “Faça tudo diferente” apresentando novos desafios aos seus gostos e crenças de forma gradual.

Talvez até criando uma lista com os gostos e crenças que a sua personalidade ideal teria, e a visualizando várias vezes ao dia para se lembrar de agir de acordo com o que você quer se tornar.

Depois

  1. Pratique imersão:
    • Cerque-se de livros, roupas, músicas e conteúdos que lembrem da pessoa que você gostaria de ser;
  2. Crie uma pasta fixa no celular ou computador:
    • E colecione imagens que tenham a ver com seus novos gostos e comportamentos;
    • Para consultar quando se sentir perdido ou desmotivado.

Pode parecer procrastinação ou desperdício de tempo, mas essa fase de exposição e reunião dos materiais que lembram sobre a pessoa que você quer se tornar é uma autossugestão.

Você começa a acreditar que ser uma nova pessoa é possível. Aí o seu corpo deixa de ser o inimigo e se torna seu melhor aliado.

2. Pensamentos conscientes

Agora que você tem referências dos gostos que gostaria de ter, das crenças que gostaria de cultivar e da pessoa que gostaria de ser, crie o hábito de pensar como alguém novo.

Toda vez que for tomar uma decisão, se pergunte:

  • A pessoa que eu gostaria de ser tomaria essa decisão?
  • O que a pessoa que eu gostaria de ser pensaria sobre essa situação?
  • O que estou fazendo vai contra ou a favor da mudança no meu jeito de ser?

Conscientemente, você estará questionando todas as suas ações e pensamentos pela perspectiva da pessoa que gostaria de ser.

Aos poucos, esse será o novo jeito automático de pensar: o que te levará a agir diferente de como tem agido até aqui.

3. Agir de acordo

Ao se perguntar “A pessoa que eu gostaria de ser tomaria essa decisão?”, você pisará no freio dos pensamentos habituais e terá uma breve janela de tempo para agir diferente.

Essa janela de tempo é curta e se você pensar demais, desistirá de agir como a sua personalidade ideal.

Falhar vez ou outra faz parte porque importante não é agir com perfeição. O foco é agir de acordo com um novo comportamento pela maior parte do tempo.

Se quiser assumir a identidade de uma pessoa que se exercita diariamente, 30 segundos fazendo flexões quase todos os dias é melhor do que não levantar do sofá, sabe?

Pode ser que os 30 segundos não te deixem musculoso, mas serão extremamente desconfortáveis — te dando a oportunidade de aprender a tolerar o desconforto de agir na direção certa.

Quando 30 segundos ficar fácil, aumente as flexões para um minuto. Quando um minuto ficar fácil, vá para cinco. A cada novo “normal”, insira um novo desafio.

Apenas não exagere: prefira ir devagar do que desistir no meio do caminho. E se falhar, tente de novo. E de novo. E de novo.

Faça isso até o desconforto se tornar o novo normal.

O que está impedindo você?

A última dica é: faça um comprometimento drástico.

Ao se questionar sobre como o seu novo jeito de ser agiria, se jogue de cabeça nessa decisão sem pensar duas vezes.

Exclua da rotina todos os gatilhos que lembram da pessoa que você não quer continuar sendo.

Se dê permissão para nascer de novo e escrever uma história inédita entre hoje e o futuro, iniciando com coisas que não exigem grandes esforços:

  • Comece terapia;
  • Use um novo perfume;
  • Apague músicas velhas;
  • Descubra novos artistas;
  • Delete as redes sociais;
  • Frequente novos lugares;
  • Mude o seu guarda-roupas;
  • Jogue fora as junk-food;
  • Desafie seu cérebro a explorar novas possibilidades;
  • E pare de fazer as coisas como sempre tem feito.

Você vai se sentir desconfortável e esse desconforto não vai passar. É você quem se acostumará a ele.

Aprendendo esse fato, nada poderá te impedir de mudar o seu jeito de ser quantas vezes forem necessárias!

Meu nome é Enrique Sem H e depois de uma década me sentindo vítima de uma vida que eu odiava, me tornei o homem dos meus sonhos: alguém capaz de tudo!

Espero que você aprenda aqui como fazer a mesma coisa.

Comentários

Uma resposta para “Como mudar meu jeito de ser”

  1. Avatar de Bianca Larissa
    Bianca Larissa

    Gostei muito de sabe mais sobre isso

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